As férias de verão do hemisfério sul terminaram há cerca de um mês e, em meio a tantas notícias assustadoras envolvendo o corona vírus, a queda das Bolsas, a disparada do dólar – sem falar nas consequências de todo esse cenário -, nem dá para pensar em programar novas férias. Um ano passa muito rápido, mas temos muito ainda para enfrentar e desvendar. Em momentos como esses, o melhor a fazer é relembrar, porque viajar é maravilhoso, é um investimento pessoal, faz bem pra alma, renova nossas energias, abre a mente. Nesse meu primeiro post sobre viagens, compartilho um texto sobre a Croácia que foi publicado em 07/08/2018, em gaúchazh.clickrbs.com.br.
Em julho de 2018, exatamente na época em que a Croácia disputava a final da Copa do Mundo de Futebol, passamos alguns dias por lá. O destino foi escolhido por acaso, e o País e o povo croata nos deixaram ótimas lembranças.
* * *
“Tivemos a sorte de pisar em solo croata no dia em que a Croácia viveu a vitória da participação na final da Copa do Mundo pela primeira vez. Meu marido, nosso filho e eu assistimos ao jogo no telão de um restaurante na Sunset Beach no meio dos croatas. Sentimos de perto a vibração e o orgulho de um povo simpático e bem preparado para receber o turista, mas que ainda enfrenta uma das mais elevadas taxas de desemprego dentre os países da comunidade europeia.
País surpreendente, acolhedor, organizado, às margens do Mar Adriático, a Croácia nos encantou e impressionou com sua beleza e história, com as marcas de tiros ainda visíveis nos prédios, que fazem lembrar o conflito e sofrimento recentes de uma nação que atualmente recebe milhares de turistas de todos os cantos do planeta com segurança e tranquilidade.
Por vários dias, circulamos pelo litoral da Dalmácia. Primeiro, visitamos Dubrovnik e as maravilhas da cidade antiga murada construída nos penhascos e muito bem preservada, bem como as praias e ilhas próximas à cidade. Depois de alguns dias, dirigimos até o local de acesso ao ferryboat para irmos à cidade de Hvar, de estilo veneziano, com praça central e vielas adjacentes repletas de restaurantes, bares e lojas. Na ilha de mesmo nome, há praias deslumbrantes de águas translúcidas, com rochas e pedras de tamanhos e cores variados e caminhos de acesso cercados por parreirais, plantações de oliveira e lavanda.
Por último, pegamos outro ferryboat em Stari Grad e, de volta ao continente, passamos dois dias na cidade de Split, ficando hospedados dentro das ruínas do Palácio do imperador romano Diocleciano. Passeio inesquecível, que nos mostrou o momento presente, com sensações de passado, de uma nação desenvolvida e guerreira. Parabéns, Croácia! Hvala, Hvartska! (Obrigada, Croácia!)”
